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O melhor e o pior de 2019. Segurança no ralo, Morna no auge

A (in)segurança falou mais alto em 2019, mas no fim acabou por ser a Morna a pôr todo o país a cantar e a dançar com a sua elevação a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Justiça, Sociedade, Cultura, Política e Economia são os sectores mais em destaque no país, no ano em que a seca voltou a massacrar o mundo rural. Ah, também elegemos a figura do ano.

Colaboradores da Unitel T+ promovem festa de Natal na comunidade de Pó de Saco

Os colaboradores da Unitel T+ juntaram as forças e promoveram um dia diferente à comunidade de Pó de Saco, no município de São Domingos, este domingo, 22 de dezembro, com a realização da festa de Natal.

Recusa de evacuação. Olímpio Varela vai apresentar queixa contra o Estado

O enfermeiro Olímpio Varela vai intentar uma acção judicial contra o Estado de Cabo Verde por danos morais e negligência médica. Em causa, o facto de, mesmo perante conselhos de cardiologistas, a Junta Médica ter rejeitado aprovar a sua evacuação urgente para Portugal onde deveria efectuar exames e "estudos das artérias coronárias e eventual tratamento num centro especializado de hemodinâmica".

Omissão de auxílio. Piloto da Binter diz que foi condenado por cumprir regulamentos

O piloto português da Binter, condenado a um ano de prisão, com pena suspensa, por não ter permitido uma evacuação aérea médica, diz que apenas cumpriu regulamentos nacionais e internacionais, prometendo denunciar o caso em todas as instâncias.

Avião da Guarda Costeira em terra por falta de registo em Cabo Verde

O avião da Guarda Costeira alugado à Sevenair está parado há vários dias no aeroporto internacional Nelson Mandela por imposição legal. Ou seja, não pode voar porque não alterou o seu registo para Cabo Verde, estando o Governo, a Sevenair e a Aeronáutica cabo-verdiana num impasse. A notícia é da agência Lusa, que cita o administrador daquela empresa portuguesa.

Revoltante!

Escrevo este texto com profunda angústia. Acredite que estou mesmo triste e decepcionado com o meu país de 44 anos de existência. Porque, tal como o leitor, poderei ser a vítima seguinte do sistema nacional de Sáude ou da falta dele. E me moveu a dissertar sobre este sector por causa de um nome: Sheron Alina Silva Lopes, um anjo de 4 anos de idade, que acaba de falecer, sem chance de tratamento adequado e atempado, por pura insensibilidade politico-administrativa do Estado e do Governo que o gere.

A forma súbtil de matar sem ser criminalizado

Hoje, 04 de Agosto de 2019, 11h00. Apesar do conselho de um amigo para não o fazer, neste momento, estou a iniciar este desabafo como sinal de denúncia e de condenação pública à Junta de Saúde do Hospital de Sotavento, pelas razões que a seguir passo a descrever.